Moradores da Aldeia Naô Xohã. Fonte: Tatiana Costa, 2020
Aldeia Naô Xohã.
Fonte: Tatiana Costa, 2020
Jardim Vitória (Belo Horizonte)
Comunidade que abriga famílias indígenas há pelo menos uns 18 anos, esses pagam aluguéis em variados barracões. Esses locais servem como ponto de apoio para moradia e guarda de artesanatos.
Aldeia Pataxó Katurãma. Jardim Vitória
Oriunda de uma divisão dos Indígenas Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe, foi autodenominada como aldeia. É Coordenada por Uendes Lima – Hayô Pataxó e por Celia Gonçalves – Angohó sua companheira, são contemplados com auxílio emergencial da Vale por serem povos que viviam na Aldeia Naô Xohã. e pelos relatos registrados pelo Cedefes possuem cerca de 122 pessoas indígenas vivendo no Bairro Jardim Vitória.
Fonte: Eni Carajá e Adriana Fernandes Carajá
Pataxó Hã-Hã-Hãe
Aldeia Naô Xohã
A Aldeia Indígena Pataxó Naô Xohã emergiu das necessidades de um território de indígenas que moravam nas periferias de Belo Horizonte (BH) e região metropolitana, pagando aluguel e sobrevivendo da comercialização de seu artesanato em ruas e feiras. Foi inaugurada em novembro de 2017 com um grande Toré (dança ritual e de preservação da cultura) para celebrar e marcar o início do que os indígenas chamaram de retomada de terras. No ano seguinte, em 06 de junho de 2018, a Fundação Nacional do Índio (Funai) realizou a qualificação da aldeia, reconhecendo a presença e a história de seus fundadores.
Envolto em uma área de intensa mineração, o território sofreu grande impacto após o rompimento da barragem de rejeitos da Vale. Vários indígenas migraram para periferias de Belo Horizonte novamente, enquanto outros passaram a fazer parte do território. Atualmente a aldeia é formada por cerca de 25 famílias e uma média de 80 pessoas, contando com muitas crianças. Afetada por este crime ambiental, a aldeia teve que se adaptar a novas características, e segue com perspectivas de futuro.
No idioma Patxohã, o nome Naô Xohã significa Espírito Guerreiro.